quinta-feira, junho 14, 2012


Guitarra Flaxwood inova sem o uso da madeira

 As guitarras finlandesas Flaxwood são novas no mercado de instrumentos musicais. E fizeram ‘barulho’ no mercado internacional ao serem lançadas, em meados de 2009, por uma característica peculiar: os produtos não são produzidos, exclusivamente, de madeira. As guitarras são fabricadas com uma fibra chamada NFC (natural fibre composite), uma liga entre madeira e polímero de ligação, patenteada pela marca.
A empresa investe na campanha de uma guitarra sustentável, por utilizar menos madeira na sua fabricação. Devido ao material diferente, o instrumento também oferece sonoridade nova. Segundo a empresa, o material propicia uma tonalidade ainda mais limpa e consistente do que as de madeira. Além disso, a liga é quase imune à umidade, o que a torna também mais durável.
Versão ‘madeira’ atrai os conservadores
Recentemente, a marca lançou outra linha de produtos, a Hybrid Series. Nestes instrumentos, o pescoço da guitarra é fabricado com a NFC e o corpo é feito de madeira amieiro, de origem europeia. Essa linha mantém a mesma capacidade de resposta e sustain, características das versões anteriores da marca.
As guitarras Hybrid Series possuem preço mais acessível do que outros produtos da Flaxwood. Elas vêm equipadas com duas configurações diferentes de captadores. A linha 3SC traz três Seymour Duncan SSL-2 single coil. Já a linha 2HM apresenta um Seymour Duncan SH-14N e dois SH-2N humbuckers.


domingo, junho 03, 2012


Estive na segunda-feira (28/05) audiência pública na Alerj para debater o projeto Casa do Músico. Fundada por 25 músicos de diversos segmentos e residentes no estado do Rio de Janeiro, a Casa do Músico é uma associação que tem como finalidades principais ampliar o mercado de trabalho para o músico brasileiro, promover a defesa e ampliação de seus direitos, assim como realizar projetos e para acolhimento e auxílio aos músicos profissionais em situação de risco e abandono.
Compuseram a mesa os músicos Alcione, Sandra de Sá, Téo Lima e Wagner Tiso, além de Marcelo Velloso, representante regional do Ministério da Cultura (MinC) no Rio de Janeiro e do deputado federal Edson Santos (PT).
Téo Lima apresentou o projeto da Casa, ao lado dos outros diretores Ana Terra e Léo Borges (veja a apresentação detalhada aqui). Alcione caracterizou a iniciativa da Casa como um marco na defesa dos músicos e foi seguida por Sandra de Sá, que cobrou mais envolvimento e engajamento da classe musical. Wagner Tiso completou a defesa do projeto, também reafirmando todo seu apoio.


Marcelo Velloso, do MinC, destacou a importância de políticas de valorização dos profissionais da cultura, para além inclusive da Casa do Músico, uma primeira iniciativa – políticas de autonomia e valorização econômica.
Entre os encaminhamentos da audiência esteve a criação de uma Frente Parlamentar que debata e defenda políticas para os músicos na Alerj. O deputado Robson Leite, que é presidente da Comissão de Cultura, se comprometeu a encaminhar a solicitação.
Além disso, uma grande vitória foi anunciada: a prefeitura da cidade do Rio de Janeiro cederá terreno para construção da sede do projeto.
No encontro foi entregue também moção de louvor aos idealizadores e fundadores da Casa do Músico: Teo Lima, Ana Terra, Leo Borges, Alcione, Ivan Lins,Sandra de Sá, Wagner Tiso, Roberto Frejat, Maria Cândida, Leo Gandelman, Flavio Oliveira do Salgueiro, Leonardo Bruno, Celia Vaz, Juliana Caymmi, Patricia Vilches, Bernardo Bessler, Da Ghama, Marcelo Martins, Marcio Mallard, Araripê, Luiz Hack, Fernando Pereira, Theo Zagrae, Hudson Almado e Mart’nália.